terça-feira, 29 de junho de 2010

A Lenda da poesia das Luas

"Havia uma lenda que em toda vez nas luas cheias uma bela e inocente garota recitava uma poesia que alcança até os ouvidos dos Deuses"-Vince o bardo elfo do mar da chuva



A menina se posta no topo de um penhasco onde via o mar e as duas Luas reluzentes abrindo sua boca para começar ha dizer sua poesia...

"Encosta, luta, desvencilha-se, vem!
Quero você por perto sempre, vem!

Ainda é tempo, nem mesmo as luzes de cima acenderam-se

Nem passos acompanham os teus, vem!

Vem amiga, o tecido é escorregadio, as pedras lisas

A corda frágil, e só o meu amor difere;

Este não parece nem um pouco com tais objetos

E com ele o tecido se mantêm, as pedras me seguram
As cordas não desfazem-se; Vem amiga, vem!

Escuto daqui que queres vir, o palpitar vital denuncia tua vontade
Ele que deve fazê-la agir, vem!

As Luas cheias banirá teus medos, amiga.

Deuses ajudam os que amam e os que fazem pelo amor...

A pôs lá hoje, encorajou-me hoje e o caminho é ameno.
Também dizem da beleza do Norte, amiga.

Ah! Se verdade? Vem! Saberemos se vermos!!

Ah! Se mentira? Deuses são justo...
E locais belos encontraremos em qualquer lugar que formos!

Força a janela, amiga!

Olha para fora, minhas mãos tremem...

O amor é forte mas não desafia por completo nosso físico.

Quem dera se personificado... Teriámos um gigante...

Bem armado, robusto; Cordas e pedras seriam desnecessárias

Apenas ordenaria que derrubasse este castelo,

Que a trouxesse para mim. Seria fácil...

Como doem as mãos, amiga...

Peço que... Sim! Tu...

Meus olhos lacrimejam, amada... Tu és linda.

Estou tão no alto... Tão em cima! Que grande torre!

Mais perto da tua beleza, iluminada pelas Luas!

Não hesita mais, amada, vem!

...!

Agora, amada, vem!
Não!... Não fecha a janela!!

Por favor, abra-a...'

E realmente era bem alto

Não sabia se chovia, ou se ele mesmo chorava

Mas o tecido era escorregadio, as pedras lisas, a corda frágil

As mãos tremiam.

Olhando as Luas, agora uma bola vilã

Um presente de um fantasma,

Uma esfera que brilhava, mas que ainda assim não o iluminava,

Desfez-se do seu amor como os dedos da corda

E da corda o parapeito
E do Mundo outro galã."

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